
Desde 2019, sete médicos responderam a processos administrativos do Conselho Regional de Medicina (CRM) por cometerem abusos sexuais. Os dados foram confirmados nesta quinta-feira (14) pelo órgão, que diz ter aplicado punições aos profissionais.
Atualmente, conforme o Conselho, cinco casos de médicos suspeitos de abusos sexuais estão em investigação no Estado.
O tema envolvendo casos de abusos sexuais em consultórios está em voga após um médico anestesista ser preso em flagrante por estupro na segunda-feira (11), no Rio de Janeiro.
Ele foi filmado abusando de uma mulher que estava sedada e passava por uma cesárea no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João Meriti.
De acordo com a Polícia Civil, enfermeiras da unidade de saúde já desconfiavam de algumas atitudes do profissional, como a quantidade de sedativo aplicado nas grávidas, e decidiram deixar um celular filmando o anestesista.
Para surpresa de todos, nas imagens o anestesista aparece colocando o pênis na boca da paciente durante o parto.
O médico já tinha participado de outras duas cirurgias em salas onde a gravação escondida era inviável. Na terceira operação do dia, a equipe conseguiu, de última hora, trocar a sala, esconder o telefone e fazer o flagrante.