Com a volta parcial da circulação dos trens do metrô de Belo Horizonte e enfraquecimento da greve, o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) pediu à categoria maior adesão à paralisação. A entidade anunciou ainda um ato na Praça 7, na região Central de BH, às 14h nesta sexta-feira (31).

Os comunicados do sindicato foram feitos em uma live na tarde desta quarta-feira (29). Na transmissão, a presidente do Sindimetro, Alda Santos, disse que existem trabalhadores “furando a greve” e fez um apelo aos metroviários. Vale destacar que a legislação brasileira considerada facultativa a adesão à greve.

“Façam greve, parem tudo. Não se deixem seduzir, não trabalhem mais de seis horas, não se vendam dessa forma”, pediu a sindicalista.

A categoria demanda um acordo coletivo que inclua a transferência dos funcionários para outros órgãos governamentais ou outras unidades da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no país.

Ainda na live, a presidente do Sindimetro informou que o Grupo Comporte (Metrô BH), concessionária responsável pelas operações do serviço na capital, teria contratado ex-maquinistas para que os trens circulassem durante a greve.

Nessa terça-feira (28) e nesta quarta, a paralisação dos metroviários fez com que os trens operassem com intervalos maiores entre as viagens: até 15 minutos no horário de pico e até 25 nos demais.

Alda Santos disse também que três funcionários da CBTU teriam sido demitidos. Nos comentários da transmissão, alguns trabalhadores demonstraram receio que ocorram novas demissões.

Uma assembleia da categoria está marcada para as 17h30 desta quinta-feira (30), na Praça da Estação, na região Central de BH, para discutir a continuidade da greve.

O Hoje em Dia entrou em contato com o Grupo Comporte e com o Sindimetro-MG para mais esclarecimentos sobre os assuntos abordados na live e aguarda retorno.