Foi enforcada

Suspeitos de matar e forjar suicídio de mulher são presos; vítima era ex-exposa de um dos homens

Ex-marido foi apontando como mandante do feminicídio cometido em Goiabeira, no Vale do Rio Doce, enquanto o outro suspeito teria sido o executor

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 26/06/2025 às 19:39.Atualizado em 26/06/2025 às 19:42.
Além dos exames periciais, o trabalho investigativo incluiu a análise de imagens de câmeras de segurança, oitivas de testemunhas e cruzamento de informações que comprovam o planejamento detalhado do crime (PCMG)
Além dos exames periciais, o trabalho investigativo incluiu a análise de imagens de câmeras de segurança, oitivas de testemunhas e cruzamento de informações que comprovam o planejamento detalhado do crime (PCMG)

Dois homens, de 48 e 63 anos, foram presos nesta quinta-feira (26) em Goiabeira, no Vale do Rio Doce, suspeitos de envolvimento em um caso de feminicídio no município, forjado para parecer autoextermínio. O investigado de 63 anos foi apontado como executor do crime, enquanto o de 48, ex-marido da vítima, seria o mandante. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil.

As investigações tiveram início no dia 6 de junho deste ano, após a morte de uma mulher de 45 anos inicialmente tratada como possível suicídio. No entanto, os policiais encontraram lesões de defesa, sinais de luta corporal, hematomas compatíveis com agressão física e desordem no local do crime, indícios de homicídio planejado para parecer um autoextermínio.

Além dos exames periciais, o trabalho investigativo incluiu a análise de imagens de câmeras de segurança, oitivas de testemunhas e cruzamento de informações que comprovam o planejamento detalhado do crime. O suspeito apontado como executor do crime teria adquirido a corda utilizada no enforcamento da vítima e teria chegado a procurar outras pessoas, oferecendo a quantia de R$5 mil para que executassem o crime. 

O ex-marido da vítima foi apontado como o mandante do crime, que teria sido motivado pelo processo de separação judicial que ele e a esposa teriam iniciado em maio deste ano, o que comprometeria metade do patrimônio do casal. Com a morte da mulher, o suspeito seria o principal beneficiário financeiro, uma vez que evitaria a partilha de bens, avaliados em aproximadamente R$2 milhões.

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