Tanqueiros de MG não irão aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros na próxima segunda-feira

Clara Mariz
@clara_mariz
29/10/2021 às 18:40.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:09
Manifestação Tanqueiros (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Manifestação Tanqueiros (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os tanqueiros de Minas informaram, nesta sexta-feira (29), que não irão aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros, na próxima segunda-feira (1). De acordo com o sindicato que representa a categoria, o Sinditanque-MG, os transportadores de combustível do Estado decidiram trabalhar normalmente no dia de protesto. 

A decisão foi tomada depois que as reivindicações da categoria começaram a ser atendidas pelo governo estadual. Na última segunda-feira (25), o governador Romeu Zema (Novo) anunciou que a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), do diesel, será reduzida de 15% para 14%, por três meses, também a partir de segunda. 

Para os tanqueiros, a medida é um avanço para os trabalhadores que dependem do combustível, que pesa muito no orçamento. “Não queremos parar, queremos trabalhar. E que o governo atenda as nossas demandas”.

Os protestos dos caminhoneiros na segunda-feira estão previstos em vários estados do país. Segundo o presidente do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, José Natan, a categoria reclama da precariedade das condições de trabalho no dia a dia.

ICMS a 12%

Nesta sexta-feira (29), o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes, informou que já estava aprovada mais uma diminuição no valor do ICMS do diesel para 12%. De acordo com Gomes, a nova medida teria sido aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Procurado, o Governo de Minas informou que a redução da alíquota será mantida em 14%, como anunciada no início da semana.

Segundo o Secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, nesta sexta, o Confaz aprovou o congelamento do preço médio ponderado ao consumidor final. “Esse é um passo importante dos estados, no sentido de buscar atenuar o avanço dos preços de combustíveis. Nós entendemos que é necessária uma conversa com a União e com a Petrobras, no sentido de identificar quais são os fatores que impõem esses aumentos de preço”, explicou.

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