por recomposição salarial

Técnicos-administrativos da UFMG e do Cefet-MG entram em greve a partir de segunda

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
03/06/2022 às 18:13.
Atualizado em 03/06/2022 às 18:17
 (Reprodução / Redes Sociais Sindifes)

(Reprodução / Redes Sociais Sindifes)

Trabalhadores técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG) entram em greve, por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira (6).  

A decisão foi tomada em duas assembleias da categoria, realizadas na última quarta-feira (1º). Cerca de 300 trabalhadores e trabalhadoras estiveram presentes. A paralisação foi aprovada por ampla maioria.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes), os profissionais exigem recomposição salarial emergencial de 19,99%, para reduzir as perdas inflacionárias dos últimos anos, que já chegam a 40%.

O Sindifes reivindica também o fim dos cortes na Educação. Segundo a entidade, o último corte de 14,5% deixou a UFMG com orçamento igual ao de 2008 - 14 anos de retrocesso, de acordo com o sindicato.

A base da UFMG realizou assembleia nesta manhã, na Escadaria da Reitoria, no Campus Pampulha. Após uma avaliação, a Categoria aprovou, com apenas três votos contrários e uma abstenção, a deflagração da greve. 

Em contato com a UFMG, o Hoje em Dia foi informado que a instituição não comenta sobre a greve do Sindifes.

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