Lula em BH

'Temos que conversar com quem não conversou com a gente', diz Lula sobre relação com opositores

Presidente deu declarações após troca de farpas com governador mineiro

Raquel Gontijo e Pedro Santos
portal@hojeemdia.com.br
08/02/2024 às 12:07.
Atualizado em 08/02/2024 às 14:00
Presidente cumprimentou e dialogou com o governador Romeu Zema, com quem trocou farpas recentemente (Fernando Michel/Hoje em Dia)

Presidente cumprimentou e dialogou com o governador Romeu Zema, com quem trocou farpas recentemente (Fernando Michel/Hoje em Dia)

Adotando um tom apaziguador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na manhã desta quinta-feira (8), que precisa conversar com quem não falou com ele. A declaração foi dada durante a primeira visita oficial em Minas no terceiro mandato, em evento no Minascentro, no Centro de Belo Horizonte.

A declaração ocorreu após trocas de farpas entre ele e o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), desde a eleição presidencial. O petista utilizou o futebol para demonstrar a necessidade de diálogo com opositores, afirmando que não quer causar divisões, e sim dialogar com os governos estaduais em benefício da população.

"Eu não quero dividir nada, eu não estou fazendo reunião com governador, mas sim com governo do Estado, com o povo que me elegeu. Eu já sou casado, nunca vi governador gostar de mim. Dois políticos podem ser de partidos diferentes, torcer por times diferentes. Sei que a maioria dos mineiros é atleticana, mas torço para o Cruzeiro. Eu nasci na geração do Tostão, essa geração me fez conhecer o futebol de Minas Gerais. Vi o Cruzeiro enfiar 5x2 no Santos… Eu sou corintiano, e a (primeira-dama) Janja é flamenguista. O meu Corinthians está mal, enquanto o Flamengo dela só ganha. Meu Corinthians quase limpo, o time dela contratou o Tite", detalhou.

Lula também lembrou que Minas Gerais foi o estado mais visitado por ele ao longo da carreira política. Ele destacou algumas agendas feitas no Vale do Jequitinhonha, região mineira que convive com a vulnerabilidade social durante décadas. "O bom de perder muitas eleições é isso", disse.

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