(Google Street View/Reprodução)
Os 26 mortos durante confronto em Varginha, no Sul de Minas Gerais, no último dia 31, já foram identificados. Os suspeitos estariam envolvidos em uma ação do “novo cangaço”, impedida pelas forças de segurança do Estado. Foram entregues aos familiares 25 corpos.
Exames exames datiloscópicos foram realizados pelas polícias Civil e Federal. As impressões digitais foram coletadas e comparadas com dados de um banco nacional para verificar uma possível correlação dos homens com outros crimes já cometidos. A investigação ainda vai analisar veículos, armas e as casas usadas pelo grupo.
O bando era composto por 13 pessoas de Minas Gerais, cinco de Goiás, duas do Distrito Federal, uma de Rondônia, duas do Maranhão, uma de São Paulo, uma do Amazonas e uma do Pará - veja a lista com os nomes no final da matéria.
O que é “novo cangaço?”
A expressão é antiga e remonta ao cangaço, uma onda de crimes e violência ocorrida em quase todo o sertão nordestino do país entre o século XVIII e meados do século XX.
As ações desse tipo de quadrilha, geralmente composta por 30 a 40 criminosos, são sempre marcadas por extrema violência, de preferência durante a madrugada, em cidades do interior, e com armamentos pesados para impedir a reação da polícia próxima ao local da ação.
Em Minas Gerais, o último crime desse tipo ocorreu em 2019, quando um grupo formado por 25 bandidos fortemente armados atacou um banco em Uberaba, no Triângulo, deixando vários feridos e um morto.
No Brasil, no fim de agosto deste ano, ao menos 20 criminosos com armamento pesado invadiram Araçatuba, no interior de São Paulo, promovendo explosões e quebra-quebra em agências bancárias. A ocorrência terminou com três mortos, sendo dois moradores e um suspeito de participar dos ataques.
Veja a lista dos corpos identificados:
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