Além de contar com milhares de foliões fantasiados nas ruas, o Carnaval de Belo Horizonte conta com diversos ambulantes se vestindo a caráter para ganhar uma renda extra. No tradicional Bloco da Calixto, que se apresenta na tarde deste sábado (10), foi possível ver diversos vendedores trajados com figurinos aleatórios e que atraiam as atenções do público.
André Cadete, de 45 anos, aproveitou a folia para se fantasiar do personagem “Kratos”, do jogo de videogame chamado “Deus da Guerra”. Segundo o vendedor, a fantasia é um grande diferencial no Carnaval.
“O folião se identifica com o vendedor/ambulante fantasiado que realmente participa do Carnaval. Não é só vender, tem que curtir e aproveitar o momento também”, declarou o ambulante.
Para Edilúcia, que veio fantasiada junto com o marido, entrar no clima do Carnaval é essencial: “As pessoas chegam em mim por conta da fantasia e isso ajuda muito nas vendas”.
Já Rafael Oliveira, de 38 anos,natural de Pedra Azul, município no interior de Minas Gerais, acredita que a vestimenta dialoga com o público na hora da venda.
“A fantasia chama, né? A gente tem que conversar com o público, as pessoas gostam. Com isso, a gente consegue vender um pouquinho a mais. Essa é a diferença do Carnaval de BH”, afirmou o vendedor.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, um total de 20.899 ambulantes se cadastrou para trabalhar no Carnaval na capital. Esse número representa um aumento de 29% em comparação com o do ano passado e se torna o maior da história.
*Estagiário sob supervisão de Paulo Duarte
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