'Diário do crime'

VÍDEO: jovem que fazia live de furtos de celulares é preso em BH

Suspeito gravava, publicava e comemorava 'resultados' de crimes cometidos na capital mineira

Bernardo Haddad
@_bezao
Publicado em 27/06/2025 às 09:14.Atualizado em 27/06/2025 às 10:09.
Jovem fez live enquanto furtava celular na avenida Tereza Cristina, região Oeste de BH (Divulgação/ PMMG)
Jovem fez live enquanto furtava celular na avenida Tereza Cristina, região Oeste de BH (Divulgação/ PMMG)

Um jovem de 19 anos foi preso na noite de quinta-feira (26) suspeito de cometer diversos furtos de celulares em Belo Horizonte. Segundo a polícia, ele fazia lives nas redes sociais registrando os crimes e ostentando os produtos furtados. Outras duas pessoas foram presas. O suspeito foi localizado no bairro Aparecida, região Noroeste da capital. 

O homem atuava com outros dois “comparsas”, entre eles uma venezuelana. O trio é suspeito de integrar uma gangue que atua na capital mineira furtando e revendendo celulares e produtos das vítimas. 

A polícia chegou até ele após uma mulher de 34 anos denunciar ter sido furtada enquanto estava parada em um sinal na avenida Tereza Cristina. Após investigações, a PM identificou que o crime teria sido cometido pelo jovem, conhecido pela prática de furtos em BH. 

O suspeito ainda teria transmitido o furto em tempo real por meio de uma live. Depois, publicou um story mostrando o celular furtado com a legenda: “Só para não ir embora duro”. 

A PM foi até o endereço indicado pelo rastreamento do celular, no bairro Aparecida, região Noroeste da capital, e encontrou dois jovens, ambos de 19 anos, um deles o autor dos vídeos. 

Com a chegada da polícia, o suspeito jogou um celular no chão e os dois tentaram fugir, mas foram contidos e presos. O objeto dispensado foi recuperado e os policiais verificaram que era o celular furtado na avenida Tereza Cristina.

O jovem que publicou os vídeos e fez a live assumiu ser o autor do furto e disse que o segundo envolvido era o responsável por avisar sobre a chegada da PM. O outro suspeito confirmou a versão e afirmou que, após o crime, eles revendiam o aparelho em um bar e dividiam os lucros.

No estabelecimento, conhecido como “bar da venezuelana”, os policiais encontraram uma mulher de 31 anos. Ao ver as viaturas, ela dispensou um objeto debaixo do balcão e tentou entrar no imóvel, mas foi contida. 

Com a venezuelana, a PM encontrou e apreendeu sete celulares, todos com queixa de furto ou roubo, além de quatro correntinhas de ouro, um notebook, R$ 612 em dinheiro e material usado para embalar aparelhos e testar a qualidade do ouro.

Aos militares, ela assumiu a receptação dos celulares. A mulher disse que recebia aparelhos de várias pessoas, inclusive da dupla presa, em troca de dinheiro ou produtos diversos, e revendia os ilícitos em shoppings populares no centro da capital.

A Polícia Civil investiga o caso. 

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