A Polícia Militar intensificou a presença no bairro Primeiro de Maio, na região Norte de Belo Horizonte, onde os moradores estão so tensão após traficante rivais declararem guerra. Durante as incursões na região, suspeitos armados foram presos dentro de um imóvel. No momento da prisão, um militar que se identifica como sargento Lisboa, grava um vídeo e dispara: "Xerife de favela é a polícia."
Na mensagem, o militar se dirige a criminosos que, desde terça-feira (31), aterrorizam a comunidade após a morte de um jovem. "Aqui ninguém vai aterrorizar os moradores e nem comerciantes', finaliza.
O sargento Lisboa também pede que a comunidade use o 190 e o 181 para fazer denuncias. Veja o vídeo.
Por causa da briga de gangues pelo controle do tráfico de drogas e do risco de toque de recolher na comunidade, o policiamento reforçado vai ser mantido no bairro Primeiro de Maio, na região Norte de Belo Horizonte, durante o fim de semana, conforme explica o tenente Wilson Soares, do Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco (Gepar).
"O clima já é de mais tranquilidade na comunidade. Mas, nossa presença ainda é necessária por aqui", afirma o tenente.
Reflexo
Nessa sexta-feira (2), cerca de 1.800 crianças de escolas municipais e estaduais tiveram as aulas suspensas por medidas de segurança. Sem aula, muitos pais relataram que não tinham com quem deixar os filhos para sair para o trabalho.
Moradores relataram ao Hoje em Dia que as ruas ficaram pouco movimentadas e o comércio quase vazio. Veja vídeo.
O clima está tenso no bairro desde terça-feira (30) depois da morte de um jovem que estaria ligado ao tráfico de drogas. Segundo moradores, o grupo ligado a vítima foi para as ruas para vingar a morte, instalando um clima de terror no bairro.
Após o crime, moradores registram em grupos de whatsapp a presença de criminosos armados pelas ruas da comunidade.
O Hoje em Dia teve acesso a troca de mensagens entre os moradores pelo grupo de whatsapp da comunidade antes da chegada da polícia, em que relatam a presença de traficantes encapuzados e armados nas ruas do bairro.
Em outra mensagem, um homem cita o clima tenso:
Outra moradora afirma:
Um homem que trabalha na comunidade fala o medo de ir para casa.
(Polícia Militar MG / Divulgação)
(Redes Sociais / Reprodução)