Serra do Curral

Zema diz que será o 'primeiro a mudar de opinião' em caso de ilegalidade no processo de mineração

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
17/05/2022 às 10:07.
Atualizado em 17/05/2022 às 11:07
 (Divulgação/Flickr PBH)

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou que será o “primeiro a mudar de opinião” caso sejam comprovadas ilegalidades no processo de instalação do complexo minerário na Serra do Curral, proveniente de um projeto da Taquaril Mineração S.A (Tamisa). A garantia foi dada durante entrevista realizada na manhã desta terça-feira (17). 

A resposta foi seguida de um questionamento sobre possíveis irregularidades apresentadas pelo Ministério Público e em ações movidas na Justiça Federal. No domingo (15), fatos novos relacionados ao pedido de tutela cautelar para a suspensão do licenciamento ambiental, inclusive, foram protocolados pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Procuradoria-Geral do Município. 

Segundo o documento, o processo, aprovado pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), não teria recebido análise técnica de risco hídrico da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). 

“O Copam é uma entidade constituída por diversos membros, inclusive da sociedade civil. Nós temos leis, com relação à mineração, e essas leis estão sendo atendidas nesse processo. Agora, se alguém discorda, pode questionar na Justiça. É um direito de qualquer entidade, de qualquer cidadão e, se a Justiça acatar, eu serei o primeiro a obedecer”, disse em entrevista à TV Globo. Zema também considerou ser “totalmente favorável” à preservação do meio ambiente. 

“Nós estamos falando de uma atividade fora do Parque da Serra do Curral, que não a afetará. A empresa fez um processo que está dentro da legalidade, segundo a minha equipe técnica que eu confio. Confio muito. São pessoas muito capacitadas. Agora, se alguém provar que não é legal, nós vamos rever sim. Eu não sou dogmático, não sou dono da verdade”, concluiu. 

Iepha

O governador afirmou, ainda, que a saída do agora ex-presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Felipe Cardoso Vale Pires, ocorreu após um pedido feito pelo profissional há três meses. 

“Ele só ficou até esse momento porque nós pedimos que ele continuasse até que um novo profissional fosse encontrado. Ele não foi exonerado, ele pediu desligamento do Estado”, finalizou. 

Em março, um documento subscrito pelo então presidente do órgão afirmou que o projeto de licenciamento do empreendimento não possui anuência do instituto.

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