Terceira fase

Operação Katharsis mira suspeitos de homicídios, tráfico de drogas e armas em Minas

Da Redação*
portal@hojeemdia
Publicado em 14/12/2023 às 11:45.
 (Divulgação/PMMG)

(Divulgação/PMMG)

Uma organização criminosa suspeita de tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, homicídios, lavagem de dinheiro e outros delitos de alta periculosidade é alvo da terceira fase da Operação Katharsis, desecadeada pelo Ministério Público de Minas Gerais, em conjunto com as Polícias Militar e Penal de Minas Gerais e do Espírito Santo nesta quinta-feira (14).

Conforme o MPMG, a ação mirou 20 alvos de prisão preventiva e 21 alvos de busca e apreensão domiciliar, além de outras medidas, como decretação de bloqueio/indisponibilidade de bens e valores e afastamento de sigilos bancário e fiscal.

Em cumprimento às ordens expedidas pelo Juízo de Aimorés, as diligências foram executadas em Belo Horizonte, Aimorés, Governador Valadares, Baixo Guandu (ES) e Cariacica (ES).

As primeiras fases da operação, realizada em outubro de 2019 (Katharsis I) e outubro de 2022 (Katharsis II), visaram ao desmantelamento do crime organizado voltado para a prática do tráfico de drogas em Aimorés e região.

Investigação

A investigação apontou que, após a deflagração das fases anteriores, outros sujeitos emergiram dentro dos agrupamentos criminosos, autodenominado “Primeiro Comando do Betel”, com papel de maior destaque, a fim de garantir a manutenção da atividade ilícita. 

Ao mesmo tempo, a partir do enfraquecimento de outros grupos antes dominantes, despontou a existência de associação criminosa formada por dezenas de pessoas, as quais dividem entre si atribuições como distribuidores/fornecedores, transportadores e vendedores de drogas ilícitas, bem como de financiadores da atividade de traficância, notadamente em Aimorés e Baixo Guandu, com participação de adolescente e emprego de arma de fogo.

Dentre os alvos da operação suspeitos de financiar a traficância estão indivíduos ligados/envolvidos com agiotagem, a exemplo do homem recentemente condenado a 12 anos de reclusão e 36 anos de detenção, por agiotagem e por apropriação de benefícios devidos a pessoas idosas e/ou portadoras de deficiência. Veja aqui.

A partir dessa nova fase da “Katharsis”, busca-se a condenação, a princípio, de mais 20 pessoas, por integrarem grupos criminosos atuantes, suspeitos de tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro.

Com isso, reunidas as Operações Katharsis, em todas as suas fases, foram denunciadas até o momento 83 pessoas. 

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