Levantamento

Consumidor de BH deve gastar mais no Natal e comprar preferencialmente pela internet, diz CDL

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
07/12/2022 às 18:22.
Atualizado em 07/12/2022 às 18:28

A internet já concentra 35% das compras de Natal dos belo-horizontinos. Lojas de rua são a preferência de 30%, enquanto 29% preferem os shopping centers.

Os dados são de um levantamento feito pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e mostra que o espírito natalino tomou conta dos moradores da cidade. Segundo a CDL-BH, 91,7% dos consumidores dizem que irão comprar algum presente de Natal e, em média, cada um deve adquirir, pelo menos, quatro mimos.

A disposição de gastos também aumentou. Segundo a instituição, os consumidores devem gastar, em média, R$ 123 por presente. Esse valor representa um crescimento de 11,7% em comparação ao tíquete médio do último ano, quando o investimento foi de R$ 110,10 por item. A expectativa é que as vendas do Natal injetem R$ 2,45 bilhões na economia de BH, um crescimento de 1,24% em comparação ao mesmo período de 2021.

Na lista de presentes, os produtos que ocupam as cinco primeiras posições são:

  • Roupas – blusa, calça, pijama e lingerie – 54,5%
  • Brinquedos – bonecas, carrinhos, pelúcia, jogo de tabuleiro – 42,3%
  • Acessórios – bolsas, mochilas e malas – 28,6%
  • Calçados – 22,8%
  • Cosméticos – perfumes, hidratantes e maquiagem – 19,6%

O gasto médio com os três principais presentes deve ser de R$ 130,34 com roupas, de R$ 125,46 com acessórios e de R$ 108,75 com brinquedos.

"A economia melhorou, mas o cenário ainda é desafiador. Como entidade que representa o principal gerador do PIB da cidade, entendemos que para aumentar a produção de riquezas, não só de Belo Horizonte, mas do Brasil, são necessárias reformas como a tributária, abertura comercial, melhorias regulatórias, além de responsabilidade fiscal com sustentabilidade da dívida pública e alcance gradual de um superávit primário”, analisou Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL-BH.

Comerciantes
Os lojistas de Belo Horizonte também estão otimistas; 62,2% esperam que as vendas deste ano sejam melhores que as do ano passado. Porém, eles torcem por um gasto um pouco maior. A maioria ouvida pela CDL espera um gasto médio de R$ 242, quase o dobro do que o manifestado pelos consumidores.

Preço alto é barreira para compra
Com os consumidores cada vez mais atentos ao histórico de preços dos produtos desejados, a alta dos valores é apontada pela pesquisa como o principal fator que pode prejudicar a compra (51%).

Os entrevistados também citaram atendimento ruim (44,7%), lojas muito cheias (37,9%), pouca variedade de produtos (17,5%), baixa qualidade dos produtos (12,1%), poucas formas de pagamento (9,7%), acessibilidade/mobilidade (9,2%), juros altos para compras a prazo (8,3%), pouca flexibilidade na negociação (8,3%). Apenas 1,5% dos entrevistados disseram não ter nenhuma dificuldade para realizar as compras.

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