Eleitores que compareceram ao Colégio Estadual Central, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, neste domingo (2), aproveitaram para se manifestar de forma individual e silenciosa por meio do “dress code” - no português, código de roupa.
A grande maioria dos eleitores usava camisas com as cores da bandeira ou da Selação Brasileira. Enquanto outros optaram por broches, adesivos e camisetas dos seus respectivos partidos, coligações ou candidatos.
Regina Oliveira, de 55 anos, realizava o voto em trânsito, já que é moradora de São Paulo. Ela aproveitou o momento para ir vestida de verde e amarelo.
“Eu sou patriota. Acho importante a gente ir caracterizada porque representa o país. Eu gosto, eu me sinto segura e acho super importante”, opinou.
Já o servidor público Frederico Pinho, de 43 anos, optou por votar com um camisa nas cores vermelhas. Segundo ele, a vestimenta é essencial para marcar uma posição.
“Aqui é um ambiente elitista e tem uma tendência a ser mais de direita. Senti alguns olhares, mas eu sempre me manifesto e acho que é um ato político marcar a sua posição”, afirmou.
Insegurança
Por outro lado, com o atual cenário político, alguns eleitores preferiram comparecer às seções eleitorais com roupas neutras, sem qualquer manifestação política.
É o caso de Aretuza Sodré, de 40 anos, que compareceu ao local de votação com roupas pretas. “Tive muito receio, fiz questão de tentar vir o mais neutro possível. As pessoas estão muito polarizadas e perderam o respeito pelo outro. Por isso tomei esse cuidado”, lamenta.
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