
O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, que foi preso na quarta (7) acusado de mentir à CPI da Covid, foi solto no mesmo dia após pagar fiança de R$1,1 mil.
O ex-funcionário foi acusado pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti de pedir propina em negociação para compra de vacinas contra a Covid-19.

O auto de prisão em flagrante elenca uma lista de 12 contradições do ex-diretor
Dias foi pego em contradição ao dizer que o encontro com o homem que tentava vender o imunizante havia sido "acidental", quando conversas gravadas desmentiram a versão.
Após muito tumulto e várias horas depondo, o senador Omar Aziz, presidente da Comissão, considerou que Dias mentiu sobre os acontecimentos ligados a compra das vacinas e pediu sua prisão. O ex-diretor foi encaminhado para a delegacia da Polícia Legislativa do Senado, onde ficou detido até pagar a fiança. O auto de prisão em flagrante elenca uma lista de 12 contradições do ex-diretor.
O Código Penal, em seu artigo 342, classifica o crime de perjúrio como o ato de fazer afirmação falsa em investigação como crime punível com reclusão de dois a quatro anos e multa.
(*) Especial para o Hoje em Dia