Reação

Família Bolsonaro se pronuncia após condenação do ex-presidente: ‘querem matar Bolsonaro’

Enquanto Eduardo detonou o STF, Michelle citou frase religiosa

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 11/09/2025 às 18:45.Atualizado em 11/09/2025 às 19:22.
Michelle e Eduardo se pronunciam após condenação de Jair Bolsonaro pelo STF (Reprodução / X BolsonaroSP)
Michelle e Eduardo se pronunciam após condenação de Jair Bolsonaro pelo STF (Reprodução / X BolsonaroSP)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e Michelle Bolsonaro, filho e esposa de Jair Bolsonaro, protestaram após a condenação do ex-presidente e mais sete aliados na ação penal da trama golpista. Para o deputado, que segue nos Estados Unidos desde fevereiro, o resultado do julgamento pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) é uma “suprema perseguição”. 

“Querem matar Bolsonaro”, escreveu Eduardo nas redes sociais. O político afirmou que o “jogo irá virar” e que pode ter “um aliado mais poderoso do mundo do lado”. 

“As pessoas que acham que vão tomar benefício com essa condenação do Bolsonaro acham que vão ter um caminho livre para fazer política, elas acham que o Alexandre de Moraes e o STF vão voltar para a casinha, vão voltar a ser guardiões da Constituição. Acho que nunca estudaram história, ou então acham que nunca haverá conflitos e sempre haverá convergências com Alexandre de Moraes. Meu Deus do céu”, disse o filho de Jair em um vídeo publicado no Instagram. 

Já Michelle Bolsonaro preferiu acreditar que o caso ainda passará por “um julgamento divino”. Segundo ela, “há um Deus no céu que tudo vê, ama a justiça e odeia a iniquidade”, postou a ex-primeira dama. 

Bolsonaro e os aliados foram condenados por 4 votos a 1, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Seguindo voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, o colegiado entendeu que os réus devem ser condenados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A exceção é o réu Alexandre Ramagem, que foi condenado somente pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Deputado federal em exercício, ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e respondia somente a três dos cinco crimes imputados pela PGR. 

Após três dias de votação, além de Moraes, os votos pela condenação foram proferidos por Flávio Dino, Carmen Lúcia e Cristiano Zanin.

Na sessão de ontem (10), Luiz Fux abriu divergência e absolveu Bolsonaro e mais cinco aliados. No entanto, o ministro votou pela condenação de Mauro Cid e do general Braga Netto somente pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito. 

O último voto pela condenação dos acusados foi proferido pelo ministro Cristiano Zanin, que preside o colegiado. O ministro entendeu que os réus fizeram parte de uma organização criminosa para se manter no poder.

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