O ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato a governador, Alexandre Kalil (PSD), afirmou que a capital mineira foi abandonada pelos governos estadual e federal durante a pandemia de Covid-19. Além disso, ele disse que foi a "ação efetiva da Prefeitura que permitiu enfrentar a situação de forma satisfatória".
"Eu não me escondi debaixo da mesa e fiz protocolo colorido não. Eu entreguei cesta básica, eu alimentei o meu povo. Eu dei kit, quem mora em na cidade sabe", disse o ex-prefeito de BH em provocação à estratégia adotada pelo governo estadual na pandemia. Kalil ainda afirmou que a PBH gastou quase R$ 1,5 bilhão para enfrentar a crise social provocada pela Covid na cidade.
Segundo o candidato do PSD, o governador Romeu Zema (Novo), seu principal adversário nas eleições, "fala de passado porque não tem nada para apresentar", em menção às críticas feitas pelo atual governador à época em que Fernando Pimentel, do PT, esteve à frente do governo estadual. Em tom de provocação, Alexandre Kalil disse que "a cadeira de governador está vazia há quatro anos".
Em suas falas, o ex-prefeito de BH fez questão de enaltecer a relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato a presidente da república, a quem chamou de "líder" e "cabeça de chapa". Ele também se referiu ao presidente Jair Bolsonaro (PL) como "aquele genocida", dizendo que as eleições irão retirar essas pessoas do poder.
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