Eleições

Kalil se filia ao PDT e pode disputar o governo de Minas em 2026

Quarta filiação do ex-prefeito ocorre após elevação de seu nome em pesquisa eleitoral para 2026

Bernardo Haddad
@_bezao
Publicado em 03/09/2025 às 09:22.Atualizado em 03/09/2025 às 09:56.
 (Reprodução Redes Sociais Alexandre Kalil)
(Reprodução Redes Sociais Alexandre Kalil)

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, aceitou o convite do presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Carlos Lupi, e acertou sua filiação à sigla. Os dois se encontraram para um jantar no início da semana, onde Lupi, ex-ministro, fez a "convocação" ao político. Kalil é um dos nomes cotados para disputar o governo de Minas nas eleições de 2026.

Essa será a quarta filiação partidária de Kalil. O ex-prefeito estava sem partido desde julho do ano passado, quando se desfiliou do PSD.

Em 2014, o ex-dirigente do Atlético se candidatou a deputado federal pelo PSB, mas não foi eleito. Dois anos depois, em 2016, filiou-se ao PHS para concorrer à prefeitura de BH.

Já em 2020, quando se reelegeu prefeito, estava filiado ao PSD. Por essa mesma sigla, ele disputou o governo de Minas em 2022, sendo derrotado por Romeu Zema (Novo) ainda no primeiro turno.

Durante as eleições municipais de 2024, Kalil chegou a anunciar que se filiaria ao Republicanos para apoiar o deputado Mauro Tramonte, então candidato à prefeitura de BH. No entanto, a filiação não se concretizou.

Pré-candidato ao governo de Minas

O ex-prefeito de BH, Alexandre Kalil, é o segundo colocado na corrida pelo governo de Minas em 2026, de acordo com a última pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 22 de agosto. Segundo o levantamento, 16% do eleitorado mineiro tem a intenção de votar nele.

Kalil aparece atrás apenas do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), que tem 28% das intenções de voto. O ex-prefeito é seguido pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD), com 9%, e pelo atual vice-governador, Mateus Simões (Novo), com 4%.

A pesquisa também apontou que 26% dos entrevistados disseram que não iriam votar ou votariam em branco ou nulo. O levantamento, feito entre os dias 13 e 17 de agosto, ouviu 1.482 eleitores de Minas Gerais com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

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