
O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a criticar a atual situação econômica do Brasil, nesse sábado (22), em Ribeirão das Neves, na Grande BH. Para Lula, a economia brasileira é ponto importante em um possível mandado. O ex-presidente também falou sobre o combate à fome.
"A fome ainda é muito forte, são 33 milhões de pessoas. Os alimentos estão caros, as pessoas vão em uma feira e levam metade do que precisam porque o dinheiro acabou. Hoje, 80% do país está endividado", disse, durante coletiva de imprensa, antes de se encontrar com apoiadores no bairro Justinópolis.
Lula disse que muitas pessoas têm usado o cartão de crédito para comprar comida, deixando de pagar contas de água e luz. "Vamos renegociar essas dívidas com o sistema financeiro e com o farejo, vamos dar um jeito".
O petista também criticou Jair Bolsonaro (PL) e a condução da presidência nos projetos sociais. Para Lula, o concorrente fez "pouco caso" com os problemas da sociedade. "Nunca tivemos um presidente que ousasse ofender mulheres e negros. Ele é uma pessoa desumana, que não teve coragem de visitar um hospital na época da Covid. Ele despreza o povo brasileiro, não fez nenhuma reunião com minorias e sindicatos. No dia 30, o povo precisa decidir entre o fascismo e a democracia", completou.
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