O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece liderando mais uma pesquisa eleitoral, desta vez divulgada pela Exame/Ideia. O petista tem 44% das intenções de voto, contra 33% do atual presidente e pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
Em terceiro lugar aparece o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), com 8% das intenções. Simone Tebet (MDB) tem 4% e André Janones (Avante), 2%. Felipe D'Ávila e Pablo Marçal têm 1% cada. Os demais candidatos não alcançaram 1% das intenções de voto.
Confira o resultado completo:
- Lula (PT) – 44%
- Jair Bolsonaro (PL) – 33%
- Ciro Gomes (PDT) – 8%
- Simone Tebet (MDB) – 4%
- André Janones (Avante) – 2%
- Felipe D'Ávila (Novo) – 1%
- Pablo Marçal (Pros) – 1%
- Vera Lúcia (PSTU) – 0,5%
- Luciano Bivar (União Brasil) – 0,2%
- Sofia Manzano (PCB) – 0,1%
- José Maria Eymael (DC) – 0,1%
O fundador do Instituto Ideia, Maurício Moura, que conduziu a pesquisa, analisou os resultados e disse que as recentes ações do governo para ampliar auxílios sociais e reduzir preços dos combustíveis ainda não tiveram impactos nas intenções de voto.
"Percebemos um número estável das intenções de voto. Vale lembrar que o auxílio emergencial demorou aproximadamente dois meses para ter um reflexo na popularidade do presidente", explicou.
A pesquisa também apurou a avaliação do governo de Jair Bolsonaro: 48% dos entrevistados disseram desaprovar a gestão do presidente.
Em relação à rejeição dos candidatos, os dois principais nomes à presidência estão pareados, mas Bolsonaro ainda aparece com índice maior: 46% dizem não votar no atual presidente, contra 40% que rejeitam o nome de Lula.
Na simulação de segundo turno, o candidato do PT ganharia de qualquer um dos candidatos, segundo a pesquisa. No caso de uma disputa entre Lula e Bolsonaro, o petista teria 47% dos votos contra 37% do atual presidente.
A pesquisa mostrou ainda que as questões econômicas são as que mais despertam a preocupação dos eleitores brasileiros. Desemprego (25%) e inflação (22%) lideram a lista; corrupção aparece em terceiro (14%).
Foram ouvidas 1,5 mil pessoas entre 15 e 20 de julho. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para telefones fixos residenciais quanto para celulares. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-09608/2022.
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