Minas e Energia

Ministro mineiro cria secretaria de fomento à energia limpa e quer preço do combustível estável

Agência Brasil
Publicado em 02/01/2023 às 20:10.
Alexandre Silveira foi empossado como ministro de Minas e Energia do governo Lula (@pedrogontijoc/divulgação)

Alexandre Silveira foi empossado como ministro de Minas e Energia do governo Lula (@pedrogontijoc/divulgação)

O novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a criação de uma Secretaria de Transição Energética, que desenvolverá políticas de desenvolvimento e fomento de energia limpa. Na cerimônia de transmissão de cargo, na tarde desta segunda-feira (2), Silveira também defendeu medidas para que o consumidor seja preservado da volatilidade do preço de combustíveis.

Senador não-reeleito pelo PSD de Minas Gerais, que deixará o mandato em fevereiro, Silveira prometeu ampliar o Programa Luz para Todos. “Nossos recursos precisam ser explorados de forma oportuna, sustentável e racional, de modo que gerem em nosso povo e futuras gerações os melhores resultados possíveis”, disse Silveira.

Preço de combustíveis
Em relação ao preço dos combustíveis, o novo ministro disse ser necessário desenhar uma política de preços que preserve a competitividade das empresas petrolíferas. No entanto, ele declarou que essa política deverá preservar o consumidor de flutuações bruscas de preço no mercado internacional.

Em tese, o governo pode interferir na política de preços por dois meios: interferência direta nos preços da Petrobras, o que exigiria mudança na Lei das Estatais, ou a criação de um fundo que estabilize os preços ao consumidor. Os preços para a companhia flutuariam livremente, com o fundo arrecadando recursos em momentos de baixa na cotação do petróleo e consumindo recursos para amortecer os preços na bomba quando a matéria-prima encarecesse.

Silveira também prometeu apoio da Petrobras para que o país amplie o número de refinarias e modernize o parque existente para reduzir a dependência da importação de combustíveis.

A declaração foi feita diante do novo presidente da estatal, Jean Paul Prates, que estava na cerimônia. Apesar da suficiência do petróleo na camada pré-sal, o Brasil precisa exportar petróleo pesado, que é refinado no exterior e importado como combustível, por falta de refinarias no país.

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