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'Não esqueceremos Brumadinho e Mariana', diz Alexandre Silveira, único mineiro entre os ministros

Hermano Chiodi
Enviado especial a Brasília
02/01/2023 às 19:44.
Atualizado em 02/01/2023 às 19:53
“O Brasil, como todos os países do mundo, sofre impactos quando há restrição de produção ou de comercialização do petróleo”, disse o ministro (Tauan Alencar/Divulgação)

“O Brasil, como todos os países do mundo, sofre impactos quando há restrição de produção ou de comercialização do petróleo”, disse o ministro (Tauan Alencar/Divulgação)

Único ministro mineiro no governo Lula, Alexandre Silveira (PSD), que assumiu a pasta de Minas e Energia nesta segunda-feira (2), fez questão de lembrar das tragédias de Minas Gerais com a mineração e disse que o país aprendeu com o passado.

"Não vamos nos esquecer de Brumadinho e Mariana", destacou Silveira. Segundo ele, é preciso diminuir o impacto da mineração sobre a população das cidades atingidas e investir na sustentabilidade para o futuro. 

"Junto com a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, vamos trabalhar para crescer sem destruir o meio ambiente", ressaltou.

Em uma posse concorrida, que contou com a presença de vários deputados federais e estaduais de Minas Gerais, o ministro se comprometeu em aumentar fiscalizações e favorecer a mineração responsável. "É preciso punir quem utiliza mal ou abandona suas minas".

Acordo de Mariana
O vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo), participou da cerimônia de posse do ministro mineiro e disse esperar uma relação positiva para o Estado com a chegada de Silveira ao ministério. 

Um dos pontos que interessa a Minas nesta questão é o acordo em torno da compensação da mineradora Samarco pela tragédia em Mariana, que ainda não foi fechado.

"Não depende do ministro Silveira, mas a gente conta com o apoio dele. Faltam apenas dois pontos para solucionar: a indenização aos pescadores e ao SUS. O que a gente espera é que após dois anos de negociações envolvendo os governos de Minas, do Espírito Santo e a União, a gente não tenha que reiniciar", destacou Simões.

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