
O candidato a senador Cleitinho Azevedo (PSC) disse que um Regime de Recuperação Fiscal que pune os servidores está errado e não resolve o problema de Minas Gerais.
“Regime tem que ser nos três poderes, que está inchado. Tem que tirar de quem deixou o Estado nesta situação. Servidor não é culpado de nada; servidor é patrimônio do poder público”, afirmou.
A resposta veio após questionamento do jornalista Carlos Lindenberg sobre a proposta de recuperação fiscal negociada pelo governador Romeu Zema (Novo) para pagamento das dívidas de Minas Gerais com o governo federal.
Para Cleitinho, qualquer solução para dívidas não pode se restringir a aplicar restrições ao funcionalismo estadual, como previsto no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A atual proposta negociada pela administração estadual restringe reajustes de salários e impede aumento de gastos com funcionalismo.
“É uma covardia jogar responsabilidade no governador (Romeu Zema), que já pegou o Estado com problemas. Mas também não pode jogar a culpa nas costas dos servidores”, disse. Para ele, é necessário tirar “penduricalhos”, como auxílios diversos, que aumentam o peso da administração pública sobre os contribuintes.
“Eu tenho um projeto para acabar com esses penduricalhos. Porém, esse projeto não passa. No entanto, quando é para tirar recursos do servidor, consegue tirar”, afirmou.
Cleitinho está na chapa do candidato Carlos Viana (PL), que disputa as eleições contra Zema, mas afirma que mantém boas relações com o governador: “apoiei (em 2018) com o maior prazer”. O candidato falou que irá cumprir as funções de senador e defender os interesses de Minas Gerais no Senado.
Cleitinho Azevedo é o primeiro candidato ao Senado que passa pela sabatina do jornalista Carlos Lindenberg no programa "Gestores de Hoje em Dia - Eleições 2022”, transmitido nas redes sociais do jornal.
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