Realizado desde 2002, o teste de urnas nas Eleições deste ano é feito, pela primeira vez, com a participação do eleitor. Neste domingo (2), pessoas que votam no Colégio Loyola, na região Centro-Sul de BH, são convidadas a participar do processo. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG), seis urnas que foram sorteadas fazem parte do projeto piloto no colégio.
As urnas passam por auditoria, durante a qual é realizado o teste de integridade, que serve para demonstrar que os equipamentos são auditáveis e o a votação eletrônica é segura.
Durante o processo, votos em cédulas de papel registrados aleatoriamente por pessoas das entidades fiscalizadoras são digitalizados e passados para a urna. Ao final do dia, os votos das cédulas são comparados com os das urnas, atestando a confiabilidade do sistema eletrônico. O teste não contabiliza votos para nenhum candidato.
De acordo com o juiz da corte eleitoral do TRE-MG, Cássio Azevedo, nesta modalidade, a urna só é liberada para iniciar a votação após alguma digital ser cadastrada. “Os eleitores fazem o voto normalmente na sessão eleitoral deles e, após o procedimento, são convidados a liberarem a urna para a gente simular uma eleição com a biometria deles”, explica.
Após a liberação da urna, os servidores do TRE seguem o protocolo padrão, pegam uma das cédulas de papel com os votos e a digitalizam.
E o projeto, segundo Cássio, está sendo bem recebido. “De forma muito satisfatória, vários eleitores tem nos procurado, de forma espontânea, para participarem do teste de integridade com a biometria. O que nos orgulha ainda mais para podermos mostrar o trabalho e a eficiência do TRE”.