Senador mineiro

Preterido por Lula para o STF, Pacheco deve ficar fora das eleições em Minas e sair da política

Após reunião com Lula na segunda-feira (17), parlamentar reafirma intenção de deixar a vida pública ao fim do mandato

Ana Luísa Ribeiro*
aribeiro@hojeemdia.com.br
Publicado em 18/11/2025 às 16:44.Atualizado em 18/11/2025 às 17:19.
Presidente Lula e senador Rodrigo Pacheco (Maurício Vieira)
Presidente Lula e senador Rodrigo Pacheco (Maurício Vieira)

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sinalizou que não será candidato ao Governo de Minas em 2026, após se reunir nesta segunda-feira (17) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  Além disso, o mineiro pretende encerrar a trajetória política ao fim do mandato no Senado. 

O encontro ocorreu após Lula decidir indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). Pacheco era um dos cotados para o cargo e contava com o apoio de parte da classe política, incluindo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). 

Conforme o Hoje em Dia apurou, a conversa entre Lula e Pacheco foi "franca e amistosa". Pacheco disse que respeita a escolha para a vaga do STF e que fica "honrado" em ter sido lembrado.

Sobre o encerramento da vida pública ao final do mandato de senador, o mineiro disse que irá tomar a decisão "junto aos companheiros políticos"”

Eleições em Minas

Na última quinta-feira (13), Pacheco já havia indicado que sairia do PSD caso decidisse concorrer ao governo. A declaração foi feita três semanas após Mateus Simões oficializar a filiação ao PSD, em 27 de outubro, em evento realizado em Belo Horizonte.

Na ocasião, o vice de Zema afirmou que iniciava uma nova etapa na trajetória política e pediu união da sigla para a construção da candidatura ao governo em 2026.

Na época, Pacheco declarou: “É claro que a opção do PSD nacional foi ter aderência ao projeto do Romeu Zema. Isso não me incomoda. É uma opção feita pelo partido. E, óbvio, se a minha decisão for continuar na política e ser candidato ao governo, não seria pelo PSD.”

O senador comentou que definiria até dezembro se concorreria em 2026, mas a sinalização desta segunda-feira praticamente encerra essa possibilidade. 

O Governo Federal foi procurado mas não respondeu até a conclusão da reportagem.

*Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca

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