O Ministério Público Federal (MPF) prendeu o agropecuarista de 38 anos suspeito de ter participado do ataque com drone contra apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), em Uberlândia. Mas a prisão não teria relação com o incidente de 15 de julho.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp), o homem está preso desde o último sábado (2), no presídio Uberlândia I. O MPF afirmou que solicitou a prisão, mas que não pode "fornecer informações a respeito, porque o caso ainda está sob sigilo".
O suspeito já tem passagens pelo sistema prisional por outros motivos. Segundo a Sejusp, em 2015 ele ficou recluso por dois meses no presídio de Uberlândia – entre 31 de março e 30 de maio. Já em 2020, o suspeito esteve preso em Tupaciguara entre 2 e 17 de abril, sendo transferido para Uberlândia, onde ficou até 25 de maio do mesmo ano. m seguida, passou a ter prisão domiciliar e foi liberado três meses depois por alvará de soltura. O motivo das prisões não foi informado.
Relembre o caso
Em 15 de julho, o agropecuarista e mais duas pessoas foram presas em flagrante por suspeita de usar um drone para jogar produto químico no público que participava de um evento da chapa Lula-Kalil das eleições deste ano, no Centro Universitário do Triângulo (Unitri), em Uberlândia. Devido ao mau cheiro, apoiadores que estavam presentes chegaram a acreditar que se tratava de fezes e urina.
Os três suspeitos foram liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A Polícia Militar apreendeu o drone. Os Ministérios Públicos Federal e Estadual passaram a investigar o caso.
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