Quatro pessoas prestam depoimento no Ministério Público Federal (MPF), nesta quarta-feira (22), sobre o caso do drone que jogou um produto químico em apoiadores do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O caso ocorreu no último dia 15. Os depoentes são pessoas que foram atingidas pelo produto.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já havia instaurado um inquérito para apurar a ocorrência. Mas o MPF acredita que a competência é federal, já que houve a utilização de um drone, configurando, assim, uso de uma aeronave não tripulada, que é regulamentada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
O ataque aconteceu no Centro Universitário do Triângulo (Unitri), durante o evento de lançamento da chapa Lula-Kalil para as eleições de outubro deste ano. O aparelho despejou um produto químico, ainda desconhecido, em cima do público. Por causa do mau cheiro, pessoas presentes chegaram a acreditar que se tratava de fezes e urina.
O piloto e duas pessoas que o acompanhavam foram presos em flagrante pela PM em uma caminhonete nas proximidades do evento. Os três foram liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O drone foi apreendido pela Polícia Militar.
De acordo com a Anac, “nenhum piloto pode realizar operações com distância inferior a 30 metros de pessoas não envolvidas com a operação”.
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