2026

Zema não descarta candidatura à presidência, mas diz que conversas devem ocorrer 'só daqui 3 anos'

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
10/10/2022 às 15:20.
Atualizado em 10/10/2022 às 15:39
 (Maurício Vieira/Hoje em Dia)

(Maurício Vieira/Hoje em Dia)

O governador Romeu Zema (Novo), reeleito em Minas Gerais, não descartou a possibilidade de se candidatar à presidência nas eleições de 2026, mas disse que ainda é cedo para conversar sobre isso.

“Vamos conversar sobre isso daqui a três anos. Falo que quem faz o segundo andar de um prédio tem que estar preocupado é em bater a laje do terceiro. Mas estão me falando sobre a construção do vigésimo. Vamos falar disso no momento adequado. Meu foco agora é resolver os problemas de Minas”, disse. A fala de Romeu Zema foi dada em entrevista publicada nesta segunda-feira (10) pelo Jornal Folha de S.Paulo.

O governador ainda citou que a prioridade é concluir os dez hospitais regionais com obras interrompidas no Estado. Uma dessas obras, a do Hospital Regional de Divinópolis, na região Central, foi alvo de um comentário e uma promessa do candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Em entrevista coletiva neste domingo, antes de um ato de campanha em Belo Horizonte, o ex-presidente comentou que esteve com um ex-prefeito de Divinópolis e garantiu que em seu governo, caso eleito, irá concluir as obras do hospital regional na cidade.

Zema também falou sobre a fusão do Novo com outro partido para conseguir fugir da cláusula de barreiras, que diminui recursos de partidos políticos que não atingiram um mínimo de votos nas eleições e desobriga o convite para participação de debates em emissoras de rádio e televisão.

Zemismo

De acordo com o cientista político Oswaldo Deon, em análise do resultado eleitoral feita ao Hoje em Dia, Zema é um governador vencedor em um partido derrotado.

Na avaliação do professor, essa situação cria uma espécie de “zemismo” dentro do Novo. “Ele se torna uma liderança maior do que seu partido. Hoje o Novo depende  muito do Zema e isso cria uma espécie de zemismo, que é quando as posições dele começam a ser definidoras das decisões do partido”, destacou.

A reportagem entrou em contato com o partido Novo, mas até a publicação deste texto, o partido não tinha apresentado resposta. A notícia será atualizada se houver algum retorno do partido.

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