O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), se mostrou surpreso com as críticas feitas por filhos de Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo estadual afirmou nesta segunda-feira (18) que se solidariza com a família do ex-presidente, que “vive um momento difícil”, e também minimizou a “tensão”, afirmando ser natural a discordância entre partidos. 

“Nós à direita temos as mesmas propostas. Estamos lutando pelos mesmos objetivos. Então, fico até surpreso, mas compreendo. Me solidarizo com a família que vive um momento difícil. Continuamos caminhando juntos. Até marido e mulher discordam, então o que dizer de partidos políticos diferentes”, afirmou Zema, durante agenda em Contagem, na Grande BH. 

Os ataques dos filhos de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foram direcionados a "governadores" que "se comportam como ratos" e querem herdar o capital político do pai. As críticas foram divulgadas um dia após o lançamento da pré-candidatura de Zema à presidência da República.  

"Todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater. Limitam-se a gritar 'fora, PT', mas não entregam liderança, não representam o coração do povo. Querem apenas herdar o espólio de Bolsonaro, se encostando nele de forma vergonhosa e patética", escreveu Carlos no X, antigo Twitter, em post que foi compartilhado com Eduardo.

‘Vamos libertar o Brasil do lulismo nas urnas’, diz Zema em discurso de pré-candidatura

Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), detonou o atual governo de Lula e afirmou que irá "varrer o PT do mapa" e  “libertar o Brasil do lulismo, nas urnas" durante evento de lançamento da pré-candidatura à presidência, realizado neste sábado (16), em São Paulo.

“Essas próximas eleições vão decidir o nosso futuro e vamos ter que acertar as contas com os três maiores inimigos deste país: o Lulismo, os parasitas do estado e as facções criminosas”, falou o pré-candidato. 

Para os mais de 1.500 presentes no evento, Zema afirmou que nas gestões petistas, nacionais e estaduais, os mineiros foram os que mais sofreram. Ele ressaltou que pegou um estado quebrado e com dívidas de mais de 30 bilhões com prefeituras, bancos e fornecedores, outros 100 bilhões com a União e hospitais sem medicamentos.

“A visão petista de que gasto é vida, é de uma idiotice sem tamanho”, alfinetou.

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