Desemprego em alta: taxa em Minas chega a quase 10% e atinge 1,123 milhão de trabalhadores ​

Paulo Henrique Lobato
19/11/2019 às 20:28.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:44
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O exército de desempregados em Minas Gerais soma 1,123 milhão de pessoas, quase 9% do total de brasileiros que buscam uma oportunidade de trabalho. Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a cada trimestre.

O contingente de desempregados em Minas representa 9,9% da População Economicamente Ativa do Estado no acumulado do terceiro trimestre de 2019.

Houve um aumento em relação ao trimestre anterior (9,6%). Parece um aumento pequeno, de 0,3 ponto percentual, mas esta diferença corresponde a 46 mil desempregados a mais.

Em relação ao segundo trimestre do ano passado, quando a taxa de desemprego ficou em 9,7%, a diferença é de 34 mil homens e mulheres a mais.

No Brasil, o IBGE apurou que a taxa de desempregados recuou um pouco no confronto entre o segundo e o terceiro trimestres de 2019, de 12% para 11,8%.

Desta forma, o número de desempregados soma 12,5 milhões de homens e mulheres no país.

Adriana Beringuy, analista do IBGE, analisa que a pequena redução na taxa se deve ao crescimento do setor de construção civil em São Paulo.  

“O processo de redução da desocupação no Brasil, só foi mais intenso na região Sudeste, ou seja, as demais regiões do país ainda permanecem num cenário de estabilidade ou estagnação da população desocupada. Apenas o estado de São Paulo teve uma queda, (devido à) atividade de construção”, disse a especialista.

Maratona e salário

Dos 12,5 milhões de brasileiros que sonham com um emprego, 3,15 milhões estão atrás de uma vaga no mercado de trabalho há no mínimo dois anos.

Darlan Cardoso, morador do bairro Caiçara, já viveu maratona em busca de emprego. “A busca é incessante, sobretudo para quem não tem um c urso superior. Mas quando estive fora do mercador formal, trabalhei na informalidade. A pessoa não pode é desistir, desanimar”, disse o rapaz, que trabalha há seis meses numa banca de jornais e revistas.

Já o rendimento médio real no Brasil foi estimado em R$ 2.298. 

Segundo o IBGE, este resultado apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.297) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.295).

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