Eleição em BH bate recorde de abstenções em meio à pandemia

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
16/11/2020 às 10:42.
Atualizado em 27/10/2021 às 05:03
 (Eugênio Morais)

(Eugênio Morais)

Como era projetado por analistas políticos desde o início da campanha, o índice de abstenção bateu recordes por todo o pais, o que incluiu Belo Horizonte.

Na capital mineira, o percentual de pessoas que não foram votar bateu na casa de 28,34%, ante 21,66% no pleito municipal de 2016. O montante ficou acima também da média nacional. Até a meia-noite de ontem, enquanto algumas cidades ainda não haviam encerrado a contagem de votos, a abstenção era de 23,5%, 6 pontos percentuais a mais que a de 2016.

Vale lembrar que, também em BH, quando pouco mais de 21% dos eleitores deixaram de votar no primeiro turno, isso significou 417.537 pessoas a menos nas urnas. Esse número superou o apurado na primeira fase da votação anterior, em 2012,  de 18,88%. 

Em Minas, dos 15 milhões de cadastrados, 2,8 milhões, o equivalente a 18,32%, deixaram de votar na eleição municipal de 2016. Na época, entre os nove municípios brasileiros com maiores índices de abstenção, acima de 30%, cinco eram mineiros. O campeão brasileiro foi Minas Novas, no Norte do Estado, com 34,76%. 

Desta vez, considerando-se apenas as capitais brasileiras, a campeã, até a meia-noite, segundo dados do TSE, era Porto Alegre, com 33,08% de faltosos. 

Na sequência, apareciam Rio (32,79%), Curitiba (30,18%) e São Paulo (29,29%). Os motivos apontados por diferentes especialistas para o fenômeno eram encabeçados pela pandemia, que deixou muita gente com medo de ir ao encontro das urnas. 

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