Mineiros inovam para não deixar a tradição das festas julinas se perder

André Santos
andre.vieira@hojeemdia.com.br
02/07/2021 às 08:25.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:19
 (Free Images/Reprodução)

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A pandemia fez com que muita gente reinventasse celebrações, e as festas de julho não escaparam dessas releituras. No bairro Floresta, na zona Leste de BH, católicos que frequentam a igreja de São Pedro Apóstolo se juntaram para fazer a “festa do santo” em 2021, ao contrário do que aconteceu no ano passado. Além da organização do evento, tiveram que inovar também no preparo e na entrega dos pratos.

Uma campanha permitiu a arrecadação dos alimentos para as receitas típicas, diminuindo os custos da festa. E ao invés das tradicionais barraquinhas, os pratos típicos serão vendidos e entregues por meio de delivery. 

“As vendas são realizadas mediante pedido prévio, e a retirada acontece após as missas. Foi a solução que tivemos para manter a tradição”, explica o relações públicas Dione Alves, um dos organizadores da festa.

Na família de Maria Luíza Sarmento, de 33 anos, o combinado foi dividir as despesas com parentes. Com os preços dos alimentos nas alturas, cada convidado deveria levar um prato típico. “Espalhamos álcool em gel, luvas e evitamos ficar em grupos. Não foi como nos outros anos, mas conseguimos manter viva a tradição”, explica.

Já na casa da designer de sobrancelhas Antonielle Sant’Anna, de 27 anos, a solução foi celebrar por videochamada. “Amamos este período do ano, mas temos medo demais do vírus”.

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