Quem tem um Ford deve vender o carro? Vídeo esclarece o consumidor após fechamento das fábricas

Marcelo Jabulas
@mjabulas
13/01/2021 às 10:30.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:54
 (Ford/Divulgação)

(Ford/Divulgação)

Bastou a Ford anunciar o fechamento das fábricas no Brasil para que os proprietários de modelos da marca ficassem de orelha em pé. Afinal, consumidor deve vender o carro? Sem produção local, como ficarão os estoques de peças de reposição e componentes para o varejo?

A própria ex-fabricante divulgou um comunicado para a rede de concessionários que inclui respostas elaboradas para as mais diversas dúvidas dos clientes. Entre as perguntas que a Ford acredita que serão as mais frequentes por parte dos consumidores estão: a marca sairá do país? Como fica a assistência técnica? Meu carro irá desvalorizar? Faltarão peças?

Ou seja, dúvidas pertinentes para quem é proprietário de um carro da marca. Inclusive, já recebemos mensagens de clientes preocupados com o futuro da manutenção do automóvel.

Segundo o documento, a marca se manterá no Brasil. Mas, ao invés de ser fabricante, atuará como importadora. Uma espécie de contramão do que geralmente ocorre. Mesmo assim, ela garante que manterá os programas de assistência, prazos de garantia e atendimento nos concessionários Ford.

Peças

Ela também garante que manterá a produção de peças por alguns meses, para abastecer o mercado de reposição. Basicamente, são itens de funilaria, como portas, capôs, tampas de porta-malas, que são feitos na linha de prensagem. 

Outras peças como itens de desgaste, vidros, borrachas, cabos e itens plásticos são fabricados por fornecedores, que deverão manter um volume para abastecer à frota circulante.

Desvalorização

Sobre a desvalorização, é garantido que o mercado de usados irá se fazer valer do fim da linha de Ka e EcoSport para empurrar os preços para baixo.

Morador de Santa Luzia, na Grande BH, o Francisco Silvério, de 38 anos, nos questionou se deve ou não vender um Ka, adquirido ano passado. O melhor conselho é não! Tentar vendê-lo agora é certeza de prejuízo. 

Em 2019, quando o Fiesta saiu de linha, devido ao fechamento da planta de São Bernardo do Campo, o hatch sofreu depreciação acelerada. Sendo assim, quem tem o carro novo, usufrua do benefício de ser novo, pois o varejo de autopeças ainda se manterá ativo.

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