ALERTA

Doença respiratória grave que matou duas pessoas no Norte de Minas é investigada por autoridades

Doença de rápida evolução atingiu moradores de São Francisco

Ana Luísa Ribeiro*
aribeiro@hojeemdia.com.br
Publicado em 14/07/2025 às 19:21.Atualizado em 14/07/2025 às 19:39.

Duas mortes súbitas e um caso grave de uma síndrome respiratória aguda grave, registrados em um evento social entre 23 e 27 de junho, na zona rural de São Francisco, no Norte de Minas, acenderam alerta nas autoridades de saúde. Além dos três pacientes, outras pessoas que estiveram na mesma confraternização relataram sintomas inespecíficos.

Diante da situação, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) classificou o episódio como um evento de saúde pública e iniciou uma investigação epidemiológica no município. O caso conta com apoio do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde de São Francisco.

Segundo a Secretaria, até o momento, a causa da doença permanece desconhecida. No entanto, um dos óbitos apresentou resultado laboratorial positivo para influenza, informação que está sendo considerada nas análises em andamento. As amostras clínicas seguem em avaliação para confirmação etiológica e exclusão de outras hipóteses.

Medidas de vigilância e controle estão sendo intensificadas, incluindo a busca ativa de novos casos, coleta de exames e monitoramento dos contatos. A SES-MG reforçou que todas as ações estão sendo conduzidas conforme os protocolos técnicos de vigilância em saúde.

A população também foi orientada a adotar cuidados básicos de prevenção contra doenças respiratórias. São elas: 

  • Evitar aglomerações e locais fechados ou mal ventilados, especialmente se estiver com sintomas respiratórios;
  • Utilizar máscara ao apresentar sintomas gripais ou ao frequentar unidades de saúde;
  • Cobrir nariz e boca com o braço ou lenço descartável ao tossir ou espirrar;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes;
  • Manter a vacinação contra a gripe atualizada, especialmente em grupos prioritários;
  • Procurar atendimento médico em caso de sintomas como febre, tosse, dor no corpo, dificuldade para respirar ou sangramentos.

O Hoje em Dia entrou em contato com o Ministério da Saúde e a Prefeitura, mas não obteve retornos.

* Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca

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