Trio eletrificado da Chevrolet é a aposta da General Motors para o mercado sul-americano nos próximos anos (GM/Divulgação)
Com a crise dos semicondutores atrasando projetos e comprometendo a produção de automóveis, a General Motors vem carregando suas baterias literalmente na tomada 220V (que demora uma eternidade, quando se fala em carros elétricos). E enquanto as “barrigas” da bateria não enchem , a gigante acaba anunciar três SUVs eletrificados para a América do Sul, com a gravata da Chevrolet.
O primeiro a chegar será o Bolt EUV, versão SUV do compacto que marca vendeu por aqui até o ano passado. O modelo tem visual mais arrojado e oferece autonomia ampliada e novos recursos, quando comparado ao seu antecessor.
Motor e bateria
Ele é equipado com motor 200 cv e 36 kgfm de torque, alimentado por baterias de 64 kWh, que rendem autonomia superior a 400 km. Seu pacote de conteúdos promete conexão permanente à internet, roteador Wi-Fi, assim como conexão com celulares.
No entanto, sua estreia será escalonada. Este ano, o carro chegará primeiro na Colômbia. A partir do ano que vem será distribuído para os demais mercados da América do Sul, incluindo o Brasil.
Os demais ainda não têm data de estreia, pois nem foram lançados ainda nos Estados Unidos. Mas a GM quer deixar claro que eles vêm para o Brasil. São eles o Blazer EV e Equinox EV, que também bebem na fonte do SUV elétrico. A fórmula mágica adotada por Volvo, BMW, Audi e Mercedes-Benz.
“O próximo modelo a chegar na região será o Bolt EUV, que estreia na Colômbia já no segundo semestre deste ano e em outros mercados a partir de 2023. Depois planejamos ofertar outros modelos globais da marca, como o Blazer EV e o Equinox EV, que ainda estão em fase de desenvolvimento nos EUA”, conta Chamorro.
Blazer EV e Equinox EV irão concorrer nos segmentos de médios e médios grandes. Degraus onde figuram os elétricos alemães e suecos.
Futuro próximo
O que é factível para a região é a chegada da nova Montana. A picape está em fase final de desenvolvimento e deverá ser apresentada no início de 2023.
O modelo será produzido na planta de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, e é a grande aposta da GM para os próximos anos. Para se ter uma ideia da expectativa da gigante de Detroit, a marca irá transferir parte da produção do Tracker para a unidade de Rosário (Argentina) para poder compensar o fluxo de importação e exportação por lá.
Isso porque vigora no país hermano um pacote de incentivos que, em linhas gerais, obriga que o volume de exportação e abastecimento interno deve ser superior às importações. Assim, o Brasil importaria parte do volume do Tracker para poder exportar a Montana para lá.
A picape será uma espécie de Tracker com caçamba e compartilhará o motor 1.2 de 133 cv e 21,4 kgfm de torque, combinada com transmissão automática de seis marchas. Até sua chegada, a GM vai carregando as pilhas.
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