
O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), decretou luto oficial de três, a partir deste sábado (26), por causa do rompimento da barragem de rejeitos da Mina do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O desastre humano e ambiental provocou a morte de pelo menos nove pessoas e deixou outras 300 desaparecidas. Além de parte da cidade ter sido tomada pela lama, os rejeitos que vazaram da barragem também atingiram o Rio Paraopeba. Os danos ainda não foram mensurados.
Na noite de sexta-feira (25), data em que a barragem se rompeu, Zema concedeu entrevista coletiva e reconheceu que "as chances de encontrar sobreviventes são mínimas. "Vamos resgatar somente corpos", lamentou.
O governador sobrevoou a área afetada pelo desastre e, neste sábado, voltará a percorrer a região. Ele terá a companhia do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que estava em Davos, na Suíça, participando do Fórum Econômico Mundial.
Zema comparou o rompimento com o caso de Mariana, que ocorreu em 2015 e deixou um rastro de destruição em várias cidades mineira e do Espírito Santo. O rompimento da barragem Fundão deixou 19 mortos. "O vazamento tem uma característica diferente daquele que aconteceu em Mariana que foram centenas de quilômetros. Este teve um maior número de vítimas, mas vai ficar territorialmente mais limitado", disse o governador.
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