O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, criticou o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado pela equipe econômica do Governo Lula nesta quinta-feira (22). Segundo ele, a medida é “muito triste”e vai prejudicar a população.
“Eu ainda não vi os detalhes específicos, mas o aumento do IOF é um aumento. Na minha leitura, muito triste porque vai pagar mais imposto quem já está devendo dinheiro”.
Rosco diz que, além de ser prejudicial às empresas, o aumento acaba caindo na conta da própria população. “Obviamente também é repassado à população. Toda vez que a população contrata um financiamento, ela também vai pagar mais IOF”.
Segundo o Ministério da Fazenda, o aumento do IOF reforçara o caixa do governo em R$ 20,5 bilhões em 2025 e em R$ 41 bilhões em 2026. Apesar da melhora no âmbito nacional, Roscoe defende uma diminuição dos impostos.
“Temos que fazer um pacto. Não dá para toda semana ter um novo aumento de tributo em algum segmento. É o que tá acontecendo. É isso toda semana. O fato concreto é nós que estamos gastando muito, o Estado brasileiro está gastando muito e a gente tem que interromper esse ciclo porque isso vai comprometer o crescimento futuro da economia brasileira”.
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