MÚSICA

Paralamas do Sucesso apresenta o show 'Clássicos' neste sábado, no Palácio das Artes

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
25/03/2022 às 15:59.
Atualizado em 25/03/2022 às 16:00
o repertório não faltarão momentos-chave da trajetória do trio, das faixas mais rock’n’roll às canções de levada reggae (Maurício Valladares/Divulgação)

o repertório não faltarão momentos-chave da trajetória do trio, das faixas mais rock’n’roll às canções de levada reggae (Maurício Valladares/Divulgação)

O Paralamas do Sucesso não quis esperar um novo álbum para sair em turnê pelo país. “Somos uma banda de estrada”, observa o baterista João Barone, ao comentar a criação do espetáculo “Clássicos”, que passa a limpo quase quatro décadas da discografia de um dos grupos que ajudou a alicerçar o rock nacional no início da década de 1980.

O show que será apresentado neste sábado (26) no Grande Teatro do Palácio das Artes é resultado do que Barone define como uma “arrumação, uma freada para dar uma oxigenada de tempos em tempos na lista de músicas” do grupo. No repertório não faltarão momentos-chave da trajetória do trio, das faixas mais rock’n’roll às canções de levada reggae.

“É sempre um desafio para um artista com essa longevidade manter o ímpeto (de ir para a estrada). Nós estamos fazendo isso por nenhum outro motivo que não seja o prazer de encontrar uma plateia sintônica. É muito valioso para a gente”, ressalta Barone, que forma o triunvirato do Paralamas com Herbert Vianna (guitarra e voz) e Bi Ribeiro (baixo).

São os mesmos nomes que apareceram no mapa musical no fim de 1982, após enviarem uma “demo” para a rádio Fluminense, do Rio de Janeiro. “Nós temos essa premissa: o que une é a paixão pela música. Para manter isso, buscamos deixar longe as diferenças que nós temos. Não somos um bando de escoteiros – temos nossas questões internas, mas buscamos manter o que há de bom”, registra.

O baterista lembra que eles já “passaram por poucas e boas, com as dificuldades vividas pela indústria fonográfica (provocadas principalmente pela concorrência da internet) e a grande tragédia de Herbert (que sofreu um acidente de ultraleve em 2001). Fomos juntando os cacos e sobrevivendo”. Outro desafio vencido pelo Paralamas “é ter assunto para mostrar coisas novas”, buscando sempre estar inspirado para lançar músicas inéditas. 

“Estamos esperando voltar à rotina, ver o que o Herbert está preparando em matéria de composições e retomar o fluxo criativo, podendo lançar um disco novo daqui a pouco”, afirma Barone. A ânsia por novidades não significa deixar as “velhinhas” no limbo, como evidencia o show de amanhã. “Temos um plantel de sucessos e nossa intenção não é ‘disputar’ com nada que fizemos antes”, sublinha.

SERVIÇO“Paralamas Clássicos” – No Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537). Ingressos: Plateia I – R$ 170 (R$ 85, a meia);Plateia II – R$ 150 (R$ 75, a meia); Plateia Superior – R$ 130 (R$ 65, a meia).

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