
Até onde vai a paixão de um torcedor pelo seu time? No caso do atleticano, vale perder dois dias de trabalho, sair do interior e percorrer mais de mil quilômetros para acompanhar a equipe.
É o caso do trio de amigos Nixon Éder, Wancley Júnior e Wallyson Batista, que deixou Congonhas, na Região Central de Minas, rumo a Curitiba, local do segundo jogo da final da Copa do Brasil, entre Athletico-PR e Atlético, nesta quarta-feira (15), às 21h30, na Arena da Baixada.
Prestes a pegar um voo para a capital paranaense, partindo do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, Nixon, empresário de 27 anos, é só otimismo: “Já estou indo buscar a taça para voltar no avião comigo”.
Já para o barbeiro Wancley, de 26 anos, outro que também madrugou para chegar a tempo do embarque, a viagem custou um sacrifício um pouco maior, mas por uma causa justa, segundo ele.
“Essa loucura (viajar para Curitiba) vai valer a pena, porque nós vamos buscar a taça. Tive que deixar os clientes na mão por uns dois dias, mas está tudo certo, é por um bom motivo”, disse.

Por fim, tão empolgado quanto os amigos, Wallyson, de 36 anos, falou sobre o momento vivido pelo Galo em 2021 e já arriscou o placar para o duelo desta quarta.
“Vamos largar tudo para ver o Galo campeão. É um sonho se realizando. É um sentimento único e inexplicável que estamos vivendo. Só quem é atleticano sabe. Vamos ganhar de 2 a 1, com gols de Hulk e Keno”, palpitou.
Além deles, muitos outros alvinegros aguardavam o embarque em Confins para Curitiba. E o Hoje em Dia estará nesta cobertura do duelo na capital paranaense também.
Cenário para o jogo
Após golear o Furacão por 4 a 0 no jogo de ida, no Mineirão, o Alvinegro pode perder por até três gols de diferença que mesmo assim garante o título da Copa do Brasil. Um triunfo dos donos da casa por quatro gols de vantagem leva a decisão para a disputa de pênaltis. Não há o gol qualificado fora de casa.