
A Santa Casa de Misericórdia receberá um repasse de R$ 76 milhões da Prefeitura de Belo Horizonte, verba que garantirá a manutenção de leitos abertos no hospital para atendimentos de pacientes com Covid-19.
O anúncio foi feito pelo Executivo nessa quinta-feira (23). Com o aporte de recursos do Fundo Municipal de Saúde, 160 leitos de enfermaria e 40 de UTI não serão desativados, deixando um legado para a cidade.
Ontem, o prefeito Alexandre Kalil se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Lemes, o provedor da Santa Casa BH, Roberto Otto Augusto de Lima, e o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto.
“A saúde é um presente, é uma coisa que temos obrigação de dar para a população do estado e da cidade”, afirmou Kalil.
Em agosto, Kalil havia adiantado que não fecharia as UTIs abertas na capital durante a pandemia. À época, o mandatário afirmou que a PBH já tinha verba suficiente para manter as terapias intensivas em atividade.
Do valor total a ser disponibilizado, R$ 56 milhões virão do caixa municipal e R$ 20 milhões do governo do Estado, referentes ao repasse pelo programa Valora Minas.
Segundo Otto, desde março do ano passado, os 200 leitos foram destacados para o tratamento do coronavírus, mas o repasse de recursos por parte do Ministério da Saúde veio sofrendo reduções progressivas.
“Estamos ficando sem financiamento e fizemos hoje esse acordo para deixar esses leitos para a cidade”, disse o gestor.
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