
A deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL) passará a andar escoltada, a partir desta terça-feira (9), após ter recebido ameaças de morte. O pedido foi feito pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus, na última quarta-feira (4), que anunciou, em suas redes sociais, que tomaria todas as medidas necessárias para resguardar a segurança da parlamentar.
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, o procedimento está sendo realizado por militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e que “a unidade é responsável pela escolta de autoridades ameaçadas em virtude do exercício da função pública”.
Nesta segunda-feira (8), a parlamentar divulgou uma imagem em suas redes sociais afirmando que todas as ameaças estão sendo repassadas às autoridades e órgãos competentes.
Entenda
Andréia é presidente da Comissão dos Direitos Humanos da ALMG e começou a receber as ameaças quando anunciou que a comissão vai investigar a ação policial ocorrida em Varginha, no Sul de Minas, em 31 de outubro, que terminou com a morte de 26 pessoas, suspeitas de serem membros de uma quadrilha especializada em assaltos a bancos.
Na última quarta-feira (3) a deputada publicou em suas redes sociais a cópia de uma mensagem que recebeu, em que uma pessoa afirmava que ela "teria o mesmo fim da Marielle". Na ocasião, a parlamentar publicou uma carta aberta, pediu proteção para a Polícia Legislativa e fez registro de ocorrência, solicitando escolta.
Em nota, a Polícia Militar informou que mais detalhes sobre a escolta não podem ser informados por questão estratégica de segurança.
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