
A partir desta segunda-feira (20), pessoas imunossuprimidas deverão tomar uma quarta dose da vacina contra a Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, a medida é uma tentativa de ampliar a resposta imune desse público.
Segundo orientações da pasta, estão aptos para vacinação os imunossuprimidos a partir dos 18 anos que já receberam as três aplicações do esquema vacinal (duas doses e um reforço). A quarta dose deverá ser aplicada após quatro meses da terceira.
Outra justificativa do órgão para a adoção da nova medida é o surgimento da variante Ômicron do coronavírus, com casos já confirmados no Brasil. A pasta considera também que o avanço da vacinação no país reduziu de maneira significativa a ocorrência de casos graves e óbitos pela Covid-19.
Na última semana, Minas Gerais e Belo Horizonte anunciaram a redução de cinco para quatro meses o intervalo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. Segundo os secretários de saúde do Estado, Fábio Baccheretti, e de BH, Jackson Machado, a ação tem como objetivo evitar a propagação da variante Ômicron. Em BH, no entanto, a medida ainda não está valendo.
O Ministério da Saúde considera pacientes com alto grau de imunossupressão grupos/pessoas com as seguintes enfermidades:
I - Imunodeficiência primária grave
II - Quimioterapia para câncer
III - Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras
IV - Pessoas vivendo com HIV/AIDS
V - Uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias
VI - Uso de drogas modificadoras da resposta imune
VII - Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias
VIII - Pacientes em hemodiálise
IX - Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas
Vacinação infantil
Na última quinta-feira (16), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina da Pfizer, contra a Covid-19, em crianças com idade de 5 a 11 anos. O anúncio veio após o resultado de uma avaliação técnica sobre o pedido de indicação do imunizante. Segundo a Anvisa, a formulação pediátrica é diferente da dose da população acima dos 12 anos.
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