
Duzentos e oitenta mil profissionais de saúde da linha de frente no combate do novo coronavírus também já receberam as duas doses da vacina. Exposto ao risco de contrair o vírus altamente contagioso, alguns relatam que o trabalho segue intenso, mas feito com mais segurança, paz e, principalmente, ânimo.
“De fato, traz uma euforia de conseguir trabalhar com mais tranquilidade, saber que não vamos levar a doença para os nossos parentes, porque além de cuidar dos familiares dos outros, temos os nossos em casa”, afirma Talita Costa, enfermeira do CTI de Isolamento Respiratório da Santa Casa BH.
Agora, o desejo maior é ver o restante da população protegida o quanto antes. “Minha ansiedade é para que todos ou a maioria consiga, e aí vai vir uma paz”, acrescentou.
Pronto, mas sem descuido
Trabalhar dia após dia combatendo o vírus e amparando os doentes ganhou ainda mais força para o técnico de enfermagem da ala de Isolamento Respiratório da Santa Casa, Isaías Elias Martins.
"Antes de tomar a vacina, eu já estava preparado para entrar na linha de frente. Com a primeira dose, me senti mais preparado ainda. Com a segunda, estou mais pronto para combater o vírus. Mas sei que ainda não posso me descuidar”, reforçou.

Durante as férias, William avalia visitar a avó, que também já foi imunizada
Dentre os incansáveis profissionais de saúde, há também quem já tenha planos fora dos hospitais. Nas férias, o fisioterapeuta William Vasconcelos avalia a possibilidade de visitar parentes que não vê há mais de um ano. “Tenho tias que trabalham na área da saúde que já estão vacinadas. Minha avó tem 94 anos também foi vacinada”, disse.
Agora, a vontade de William é que os encontros com a avó deixem de ser virtuais. “Antes, eu ligava todo dia para saber como ela estava, aquela preocupação diária”.
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