Pesquisa e planejamento ajudam a proteger o consumidor contra golpes no período da Black Friday

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
17/11/2021 às 18:35.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:16
 (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

Ainda falta mais de uma semana para a Black Friday, que tradicionalmente ocorre na última sexta-feira de novembro e, neste ano, cai no dia 26. Mas os anúncios de promoções e condições especiais de vendas dos mais variados produtos já são vistos em todo lugar. Em Minas Gerais, cerca de 30% dos lojistas planejam ações para a data. Apesar de ofertas e oportunidades de pagamento mais acessíveis, o consumidor deve tomar cuidado para não cair em golpes, frequentes nesta época.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), planejamento, pesquisa e cuidado com ofertas, especialmente online, são passos importantes para aproveitar os preços da Black Friday sem correr o risco de cair em golpes.

As instruções do Idec apontam para a importância de começar a acompanhar o preço de produtos antes das promoções do período para se ter uma noção mais fiel sobre o desconto oferecido pelas lojas. A consulta em diferentes estabelecimentos também é uma estratégia para aproveitar a Black Friday.

As compras on-line exigem cuidados especiais. É importante verificar a legitimidade do site, ou seja, se ele é seguro; a existência da loja física ou do estoque e as condições de segurança no momento do pagamento. É importante ficar atento também ao prazo de entrega e a política de troca. O site do Ministério da Justiça oferece um mecanismo em que é possível conferir a reputação do estabelecimento antes de efetuar a compra.

Vendas e transações financeiras realizadas de modo informal via aplicativos e redes sociais também exigem atenção. Dados do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apontam que, entre janeiro e setembro de 2021, houve 32.949 casos de estelionato via WhatsApp no Estado. 

Nestes casos, pessoas se passam por alguém conhecido ou mesmo por algum estabelecimento para solicitar valores financeiros à vítima. O MPMG, por meio da Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos (Coeciber), orienta os consumidores a não fornecer dados pessoais e bancários via aplicativo e a ativar a verificação em duas etapas nos serviços que oferecem esta função.

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