
Trabalhadores da Cemig, que entraram em greve nesta segunda-feira (29), invadiram a sede da empresa, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul da capital, durante a tarde. A reunião de conciliação realizada entre o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro) e a empresa, no prédio do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3), na Savassi, terminou sem acordo.
Os trabalhadores do Sindieletro receberam apoio de outros grupos. Movimento Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Levante Popular da Juventude, Afrontte e Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) fazem parte das manifestações no prédio da Cemig.
As principais reivindicações dos trabalhadores dizem respeito ao reajuste salarial e à atual gestão da Cemig, a quem acusam de “desmontar” a empresa para acelerar o processo de privatização.
O movimento pretende passar a noite na sede da empresa. Os movimentos sociais que integram a frente aliam às pautas dos trabalhadores em greve, críticas contra o preço cobrado pela energia elétrica
Em nota, a Cemig afirma que a paralisação é mínima e não oferece prejuízo operacional. Segundo a empresa, 90% dos empregados trabalham normalmente em todas as regiões do Estado.
A estatal disse repudiar qualquer tipo de violência e que mantém o diálogo com todas as entidades sindicais.