Braços cruzados

Categorias em greve se reúnem em manifestação nesta segunda em BH

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
28/03/2022 às 13:09.
Atualizado em 28/03/2022 às 13:39
 (Valéria Marques)

(Valéria Marques)

Metroviários e professores das redes estadual e municipal de ensino se reuniram, nesta segunda-feira (28), em manifestação conjunta na Praça 7, no Centro de Belo Horizonte. Os servidores, em greve desde o início do mês, reafirmaram as reivindicações que paralisam parte das atividades das categorias.  

Durante o ato, que reuniu diversos sindicatos, os manifestantes carregavam faixas com dizeres como “Negocia Fuad, não faça como o Kalil. Pague o piso” e “Piso é lei, não vamos abrir mão”. Os trabalhadores da Educação de BH e Minas reivindicam reajuste salarial e pagamento do piso nacional da categoria.

Já os funcionários do metrô da capital afirmam que a greve, que completa uma semana nesta segunda, seguirá até que a categoria tenha garantias aos servidores durante o processo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

O Sindicato dos Metroviários (Sindimetro) informa que, até o momento, não conseguiu estabelecer negociações com a entidade e com o governo federal, que conduz o processo de privatização da estatal.

Em BH, cerca de 70 mil pessoas estão sendo prejudicadas todos os dias pela paralisação do transporte. Isso porque os trens estão circulando apenas das 10h às 17h, fora dos horários de pico. 

“Não estamos em luta só pelos salários, só contra a privatização e defesa dos empregos, estamos em luta para disputar o que nós queremos na sociedade. Queremos uma educação libertadora, e para isso necessita de profissionais de educação valorizados. Estamos em luta porque queremos garantir a mobilidade do trabalhador, e para isso necessitamos garantir o transporte público, que tem uma tarifa social. A mobilidade é o serviço que garante acesso aos outros serviços. À saúde e à educação. Nós temos que garantir isso e por isso lutamos”, afirmou o diretor de comunicação Sindimetro, Pablo Henrique Ramos, durante a manifestação. 

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