
Metade das cidades da Grande BH já vacinam contra a Covid moradores com 50 anos ou menos. A imunização por faixa etária, juntamente com outros grupos prioritários, já é realidade em Belo Horizonte e 16 municípios. No entanto, especialistas avaliam que a velocidade de aplicação poderia ser acelerada, caso o quantitativo disponibilizado pelo governo federal fosse maior.
Na capital, pode se proteger, nesta quarta-feira (30), quem tem 50 anos, completados até 30 de junho. A aplicação acontece em postos exclusivos, das 7h30 às 16h30, e no drive-thru, das 8h às 16h30. Esse grupo também foi iniciado em Brumadinho, Caeté, Ibirité, Lagoa Santa, Sarzedo e Taquaraçu de Minas.
Veja quais cidades vacinam pessoas com 50 anos ou menos:
Belo Horizonte: 50 anos
Betim: 49 e 50 anos (1/7); 47 e 48 anos (2/7)
Brumadinho: 50 anos
Caeté: 50 anos
Confins: 28 anos
Contagem: 47 anos
Esmeraldas: 47 anos
Ibirité: 50 anos
Lagoa Santa: 50 anos
Mário Campos: 44 anos
Raposos: 47 anos (30/6); 46 anos (1/7); 45 anos (2/7)
Ribeirão das Neves: 49 anos
Sabará: 49 anos
Santa Luzia: 47 anos (30/6); 46 anos (1/7)
Sarzedo: 50 anos
Taquaraçu de Minas: 50 anos
Vespasiano: 46 anos
Nesta semana
Na quinta-feira (1°), em Betim, serão contemplados os moradores com mais de 49 anos, assim como já acontece em Sabará e Ribeirão das Neves. Em Contagem, Esmeraldas, Raposos e Santa Luzia, o público-alvo é a população de 47. Ao mesmo tempo, Vespasiano protege aqueles com 46 anos.
Estão mais adiantados Confins e Mário Campos, que já vacinam as pessoas de 28 e 44 anos, respectivamente. Entretanto, segundo a diretora da Sociedade Brasileira de Imunização em Minas (SBim-MG), Jandira Campos Lemos, mais prefeituras poderiam estar nesse cenário.
“Todos os municípios têm capacidade para agilizar a vacinação se for preciso. Mas não podemos correr muito pois não há vacinas. Então, está sendo compatível com o fornecimento”, avaliou a especialista.
Por outro lado, as outras cidades da região metropolitana estão com as campanhas atrasadas em relação à vizinhança. De acordo com Ilce Rocha, prefeita de Vespasiano e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel), um ofício foi enviado para o governo estadual para que seja investigada a situação desses locais.
“Fizemos um requerimento, destinado ao secretário de Estado e ao governador, pedindo que seja verificado o que está acontecendo nessas cidades para que tenhamos uma proximidade (de aplicação)”.
O governo do Estado e o Ministério da Saúde foram procurados, mas não retornaram até o fechamento desta edição.
Ampliação
Conforme a Prefeitura de Belo Horizonte, ainda não há previsão para a ampliação do público. Até o momento, além da imunização dos maiores de 50 anos, podem se proteger as gestantes e puérperas. A administração municipal também convocou aqueles que não completaram o ciclo vacinal da CoronaVac para tomar a segunda dose.