Xixi difícil

Foliões reclamam de pouca quantidade e sujeira de banheiros químicos em BH

Filas longas marcaram o sábado de Carnaval na cidade; muitas unidades estavam interditadas, de tão sujos

Michael Martins
Especial para o Hoje em Dia
10/02/2024 às 18:33.
Atualizado em 10/02/2024 às 19:31
Registro feito na Savassi se repetiu por toda Belo Horizonte: banheiros sujos e com longas filas (Michael Martins / Hoje em Dia)

Registro feito na Savassi se repetiu por toda Belo Horizonte: banheiros sujos e com longas filas (Michael Martins / Hoje em Dia)

Seja às 8h durante o desfile do Então, Brilha! ou às 17h na apresentação do Bloco Calixto, uma observação foi comum a muitos foliões no sábado (10) de Carnaval em Belo Horizonte. E não foi sobre a alegria ou beleza da festa, mas a respeito dos banheiros químicos.

No bloco Então, Brilha! a reclamação era que a única opção eram os químicos, pois não havia nenhum estabelecimento aberto durante o trajeto nas primeiras horas do dia. A professora Tatiane Pertence, de 41 anos, estava acompanhada de mais cinco pessoas. Ela comentou a respeito da longa fila e de unidades que estavam interditadas - devido ao "número 2" de alguns foliões. Uma das amigas desistiu e preferiu ficar "apertada", esperando a hora de ir embora.

Foliões fazendo xixi na parede (Bernardo Haddad / Hoje em Dia)

Foliões fazendo xixi na parede (Bernardo Haddad / Hoje em Dia)

Na Savassi, a situação se repetiu. E, assim como no bloco que saiu de madrugada no centro da capital, muita gente fez xixi na rua - em pé nos muros ou agachado atrás de carros.

"Aqui tem muita gente e está faltando banheiros, principalmente próximo à Praça da Libertade e nas ruas adjacentes. Os que têm registram fila enorme", reclamou o estudante, Arthur Malloy, de 24 anos. Ele contou que esperou cerca de 10 minutos para conseguir "aliviar o aperto".

A jornalista Carolina Ferrari, de 23, endossou as reclamações. E ainda comentou a respeito do mau cheiro. Outra foliã entrevistada pelo Hoje em Dia foi Isadora Lacerda, de 20 anos. Ele disse que não havia papel higiênico nos banheiros femininos e, também, reclamou a sujeira. 

Em resposta ao Hoje em Dia, a Prefeitura de Belo Horizonte, que explicou que a distribuição dos banheiros químicos no carnaval considera o público planejado para os blocos, a extensão dos trajetos e a quantidade de desfiles simultâneos, pensando na distribuição das diárias dos banheiros em locais estratégicos.E destacou que os 99 pontos fixos atendem quase 80% do público total do Carnaval de Belo Horizonte. Os banheiros ficam localizados nas áreas de grande concentração de desfiles, para aproveitar pontos de convergência, visando atender o maior número de foliões dentro do dinamismo que um evento de rua desta magnitude exige. Os pontos fixos vão contar com o apoio de cinco caminhões sugadores de efluentes. O mapa com os endereços dos pontos pode ser conferido no Portal Belo Horizonte (clique aqui).  Leia mais:
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