Com a manifestação de servidores da segurança pública marcada para a manhã desta quarta-feira (9), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) expediu duas recomendações, manifestando preocupação com a possibilidade de invasão de prédios públicos ou privados associada ao movimento que espera receber mais de 50 mil pessoas.

De forma preventiva, nesta terça-feira (8), o MPMG enviou às forças de segurança e às entidades de classe que representam seus servidores documentos que pedem para que não ocorra interrupção na prestação de serviços durante a manifestação e que as corporações estejam preparadas para conter eventuais atos ilícitos durante o protesto.

O órgão orientou ainda que se evite a obstrução de vias públicas e que não ocorra queima de objetos e porte de armas, foguetes ou bombas. Explosivos e fogos de artifícios foram recorrentes durante todo o dia na primeira manifestação dos servidores da segurança pública, em 21 de fevereiro.

Nos documentos, os servidores da segurança também são orientados a coletar e enviar dados ao MPMG em caso de ocorrência de qualquer ato contrário às recomendações.

Bombeiros e policiais Civis, Militares e Penais estão paralisados desde 21 de fevereiro e operam com efetivo reduzido, de acordo com o permitido por lei e conforme orientações de cada uma das corporações.

Os servidores pedem ao governo do Estado uma recomposição salarial de 37,75%, mas a contraproposta é de aumento de 10,06% nos vencimentos.

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