Após reunião com o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (sem partido) nesta quarta-feira (3), o prefeito Fuad Noman (PSD) declarou que o executivo “não abrirá mão de controles rigorosos de qualidade para pagar a complementação”. Fuad não concedeu entrevista coletiva, mas foi até as redes sociais falar sobre o assunto.

No encontro entre as partes, ficou definida a publicação de uma portaria para criar uma comissão com o objetivo de suspender o contrato das empresas de ônibus com o executivo municipal. Com isso, fica aberta a possibilidade de uma nova licitação para o setor. O vínculo atual é válido até 2026. 

O chefe do executivo também pediu urgência na câmara para a tramitação do PL 332/2022, de autoria do próprio Gabriel, que autoriza a prefeitura a “encampar” todo o aparato das empresas caso elas optem por paralisar o serviço.

Nesta quinta (4), Gabriel e membros da prefeitura vão à Brasília se reunir com presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para discutir o Projeto de Lei 3271/2021, que autoriza o financiamento do transporte público com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que é pago pelo cidadão à União, principalmente durante a compra de combustíveis.

Uma nova reunião entre PBH, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SETRA-BH) e Gabriel Azevedo está marcada para a próxima segunda-feira (8).

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